A Microsoft generalizou a utilização dos Smart Tags nas novas versões XP do Office e do Windows, que são criados em linguagem XML demonstrando serem bastante úteis no manuseio de informação.

Como exemplo, um utilizador que utilize o Word pode digitar o nome de uma pessoa aparecendo ao seu lado um menu ''pull down'' onde poderá ter mais informações a seu respeito, ou até enviar-lhe um e-mail com a integração com o Outlook 2002. Situação que pode ocorrer em outras das aplicações do Office.

No entanto, os mesmos Smart Tags podem ser usados para direccionar as pessoas para conteúdos na Internet quando, por exemplo, escrevem o nome de uma empresa no Word ou Excel e um menu torna-se disponível para indicar-lhe as cotações da bolsa daquela empresa.

Lógico está que a Microsoft irá direccionar as pessoas para os seus conteúdos Web, como o site MSN Moneycentral que possui informações da bolsa ou até mesmo sites com conteúdos pagos, o que, segundo analistas, irá contribuir para aumentar o monopólio da empresa, numa situação similar ao que aconteceu quando da integração do browser Internet Explorer no Windows 95 e 98.

No entanto a Microsoft defende-se alegando que qualquer um poderá escrever os Smart Tags de maneira livre. Mas não é de esquecer que a empresa detém uma larga fatia do mercado dos sistemas operativos e Office Suite.

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