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O Opera 7, que terá em breve disponível uma versão beta, foi alvo de uma profunda remodelação ao nível do motor de rendering - integralmente reescrito, que resultou de 18 meses de trabalho.

Auto-intitulado como "o browser mais rápido do mundo", o Opera poderá dispor, com as alterações introduzidas, de maior rapidez e de suporte para alguns dos standards do mercado.

Entre eles, destaque para o Document Object Model (DOM), uma das tecnologias que tem conquistado maior importância e que possibilita que scripts como o JavaScript funcionem como elementos individuais de uma página na Internet. O objectivo deste novo standard é substituir as formas "não-standard" de executarem páginas em HTML dinâmico.

"Havia algumas operações que eram difíceis de fazer com o antigo motor, sobretudo nas mudanças de elementos dentro das páginas. Sentimos que era necessário reescrever o motor de forma a torná-lo compatível com o DOM que está a surgir na Internet", disse o presidente da empresa norueguesa, Jon S. von Tetzchner.

O motor de rendering é, basicamente, o "coração" do browser, sendo a sua função interpretar o código enviado pelos servidores Web.