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Empresas de segurança informática querem impor regras quanto à forma como os bugs são divulgados. O grupo quer um prazo de 30 dias, antes dos códigos serem publicados.

As empresas justificam-se com o facto de muitas vezes os códigos, divulgados por programadores bem-intencionados, poderem servir de porta de entrada a outros, apenas com o intuito de danificar o sistema.

Os 30 dias de silêncio funcionariam como uma espécie de quarentena. Durante esse período, as empresas poderiam pegar nas informações e desenvolver patches para resolver o problema, sem o receio de que a partir dos códigos possa haver ataques de hackers.

A ideia, justifica o director da Guardent, e um dos promotores da iniciativa, é incutir maior responsabilidade às empresas, no desenvolvimento e posterior lançamento de software.

O grupo de trabalho formado a partir do Trusted Computing Forum (reunião anual, patrocinada pela Microsoft, para discutir questões de segurança informática) pretende ainda criar um código de compromissos para as empresas de software. Entre eles, a obrigação das companhias informarem os consumidores acerca das vulnerabilidades descobertas nos programas.

Fazem ainda parte do grupo a Microsoft, a @stake Inc. e a Internet Security Systems.