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Starlancer possui características suficientes para prender o jogador do princípio ao fim.
 
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  14/04/2000 - Armindo Silva Enviar por email   Versão impressora
Antevisão: StarLancer
 
  Idealizado por Chris Roberts, criador da série Wing Commander, StarLancer mostra um conflito entre duas facções cuja história lembra um pouco os desenvolvimentos da Segunda Guerra e os tempos da Guerra Fria.

Ao testar a versão beta deste jogo, pudemos comprovar que StarLancer tem um grande potencial para cativar os entusiastas da série Wing Commander assim como aqueles que gostam de uma simulação de combate em naves espaciais.


Chris Roberts e seu irmão Erin foram os responsáveis pela criação da série Wing Commander, porém ao deixarem a Origin, tiveram que idealizar uma outra história devido aos direitos de autor que ficaram com aquela empresa.

Desse modo, a história de StarLancer assemelha-se um pouco com a propaganda da Segunda Guerra aliado a um conflito entre duas facções como na Guerra Fria, um cenário idealizado para criar uma história envolvente.

Neste jogo temos duas facções e no início a Eastern Coalition (China, Rússia e Médio Oriente) executa um ataque de grandes proporções às instalações da Western Alliance (aliança baseada na actual formação da NATO) provocando grandes estragos e levando os últimos a retirarem para uma área do espaço próximo ao planeta Neptuno. E é neste ponto que o jogador entra na história como um piloto da Western Alliance na luta contra o inimigo ''vermelho''.

E os actores??
Sem dúvida que o tratamento gráfico do jogo é excelente tanto nos detalhes das naves como nas explosões e os cenários em ''background'', só é de estranhar a não utilização de actores reais para os filmes que intercalam as missões como no caso de Wing Commander. Em vez disso são utilizados personagens gerados em computador que, apesar de estarem bem concebidos, dão-nos a sensação de que falta aquele ''algo mais''; mas rapidamente nos adaptamos uma vez que não só as construções dos diálogos são boas, como também o são os movimentos dos personagens.
Essa característica também se encontra nas comunicações entre as naves onde a imagem do personagem contactado aparece num ecrã existindo, segundo a Digital Anvil, cerca de 160 diferentes filmes só para esse efeito.

A história através das missões
Starlancer foi elaborado de forma diferente em relação ao Wing Commander. Segundo o próprio Chris Roberts, o desenvolvimento da história não se dá pelas decisões feitas através do diálogo com personagens, mas sim pelas acções tomadas pelo jogador dentro das próprias missões. Para esse efeito, StarLancer não usa um sistema ramificado de missões mas sim uma campanha onde cada missão seguinte é afectada de acordo com o resultado da anterior ou de missões anteriores.

Como exemplo podemos mencionar uma missão onde temos de destruir um Portal Warp usado pelos inimigos, caso o jogador falhe a sua destruição os inimigos podem voltar a utilizá-lo estrategicamente em missões seguintes, mas se for destruído já não temos de nos preocupar com ele. Isso dá ao jogador uma boa margem de incerteza em relação ao que vai acontecer em seguida, tornando o jogo muito mais aliciante.

Dentro de cada missão nós não temos a obrigação de realmente ganhar alguma coisa. É verdade que o sucesso em algumas missões é fundamental para a vitória da Western Alliance mas em StarLancer isto torna-se mais flexível. A maneira mais directa para falharmos é morrer ou ser expulso do serviço ou ainda pior, atacar uma das nossas naves encontrando por fim um pelotão de fuzilamento. Dentro de cada missão podemos ter diferentes níveis de performance, podendo a missão correr bem ou ''menos mal''. Para termos conhecimento destas situações temos o ''feedback'' dos outros personagens que tecem comentários a nosso respeito consoante a nossa performance assim como o comum quadro de vitórias e um serviço de notícias que podemos utilizar nas deslocações pela nave mãe utilizando o rato num movimento que faz lembrar o 7th Guest.

Para não fugir à regra, o jogo apresenta o modo multiplayer em modo cooperativo até quatro jogadores ou deathmatch para até oito jogadores por LAN ou Internet através da MSN Gaming Zone.

Por fim...
Starlancer possui características suficientes para prender o jogador do princípio ao fim. Num mercado onde os usuais simuladores de combate espacial seguem a linha de uma missão após a outra, a história do jogo serve de mais valia a este título acrescentando a variável do futuro incerto.
Resta agora esperar pelo lançamento da versão final que deve ocorrer dentro de poucas semanas.


Gráficos Som Interesse Total
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Autor Digital Anvil

Sistema recomendado
Pentium 200, Windows 95/98, 32MB RAM, 300MB de disco, CD-ROM 4X, placa de som compatível com Microsoft DirectSound 6.0 API, Placa Aceleradora 3D.

Download ( MB)
 
 


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