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As administrações da HP e da Compaq mantêm firmes os propósitos de fusão, apesar da oposição da principal accionista da Hewlett-Packard (a Fundação David e Lucile Packard).

Os responsáveis da fundação já fizeram saber que os seus interesses serão melhor servidos se a HP não se juntar à concorrente Compaq.

Apesar das reservas, as administrações das duas empresas fizeram sair, no final da semana passada, um comunicado em que reafirmam a intenção de se fundirem

"Estamos parados devido à decisão preliminar da Fundação Packard", declararam as duas empresas.

"O nosso forte empenhamento a favor desta fusão baseia-se na convicção de que ela vai trazer poderio e crescimento dos benefícios que os nossos accionistas esperam e que os nossos empregados merecem", lê-se ainda no comunicado.

A fusão, traduzida na compra de milhares de acções da Compaq por parte da Hewlett-Packard, foi anunciada em Setembro passado, como forma de liderar o mercado.

Depois das reservas iniciais, analistas dizem ser agora maiores as dificuldades a esta fusão, uma vez anunciada a oposição dos principais accionistas da HP.