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A introdução de um gene, sensível às mudanças de temperatura, na mosca da fruta (Drosophila melanogaster), revelou que a tendência sexual das mesmas pode ser modificada, levando os machos a se interessarem mais por outros machos.

A experiência, realizada por Toshihiro Kitamoto, do Beckman Research Institute of the City of Hope na Califórnia, revelou que as moscas mudavam o seu comportamento quando a temperatura ambiente ultrapassava os 30 graus Celsius.

Esta temperatura, associada ao gene introduzido na mosca, contribui para interromper a comunicação entre determinadas células nervosas, que contribui para que os machos tenham menos interesse sexual nas fêmeas.

Assim que a temperatura era colocada a níveis inferiores aos 30 graus Celsius, os machos da mosca da fruta voltavam a ter um comportamento heterossexual.

Anteriores pesquisas verificaram que o comportamento sexual destas moscas parecia ser determinado geneticamente, embora não tivesse sido descoberto os padrões nervosos que controlavam a tendência sexual.