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De 11 em 11 anos, a energia solar atinge o seu pico máximo. O mais recente data de 14 de Julho de 2000. Na altura a erupção energética, conhecida como Bastille Day Event, levou à interrupção temporária das comunicações e avaria permanente de um satélite japonês.

Já em 1989, no auge da actividade solar, uma enorme explosão tinha provocado estragos numa central de energia no Quebec, deixando em blackout mais de 6 milhões de pessoas.

Agora, um físico da agência espacial americana Marshall Space Flight Center, detectou um aumento de actividade solar. Não obstante, o pico máximo de actividade se ter registado em 2000, em finais do ano passado, níveis energéticos do astro foram superiores aos registados durante todo ano de 2001.

Para os astrónomos, poderá estar-se perante uma versão (ainda não se sabe se mais "leve") do fenómeno ocorrido há dois anos. Um ressurgimento da actividade em tão curto espaço de tempo é para os cientistas algo de surpreendente, se bem que não inédito. Em 1990, apenas um ano depois da erupção de 89, os astrónomos detectaram um aumento da actividade solar.

Por enquanto, os cientistas astrónomos sabem apenas que estes ciclos se devem a deslocações de gás, no interior do astro. Um aumento de actividade é marcado por explosões violentas e emissão massiva de gás, sobre os planetas.