No primeiro teste do género, as máquinas competiram e ganharam ao homem.
De acordo com a revista New Scientist, numa simulação de uma sessão de bolsa, os robots conseguiram lucros superiores a sete por cento, em relação aos homens.
As regras eram simples: uma equipa de seis robots jogava contra seis pessoas - metade compradores, os restantes vendedores. Para os compradores havia um limite máximo de despesas e os vendedores não se podiam desfazer das acções a qualquer preço (limite mínimo). O objectivo seria chegar ao fim da sessão com o máximo de lucro. E o resultado está à vista - a equipa de robots conseguiu lucros superiores.
A justificar os números, há o facto de nenhuma das pessoas envolvidas ser corretor profissional, eliminando o receio de, num futuro próximo, as máquinas virem a substituir o homem. Mas a ciência já o provou - nada é impossível e , Jeffrey Kephart, do Centro de Investigação da IBM, acredita que também neste campo aos robots caberão tarefas rotineiras, enquanto que para o homem fica reservada a área da gestão.
Em matéria de inteligência emocional, a multinacional já tinha surpreendido o mundo, na década de 90, quando o super-computador Deep Blue bateu o grande mestre de xadrez, Gary Kasparov. Mas enquanto aqui, unicamente o orgulho humano fica ''ferido'', Jeffrey Kephart lembra que no caso dos mercados financeiros podem ser biliões de dólares que estarão em jogo.
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