Cientistas da Universidade Monash em Melbourne desenvolveram uma nova técnica para fertilização de óvulos, que utiliza material genético extraído de células somáticas não recorrendo, deste modo, à utilização do conteúdo genético de espermatozóides.

A questão principal na utilização de células somáticas está na existência de dois grupos de cromossomas, em comparação com um único grupo presente nos espermatozóides. Tendo isto em consideração, os cientistas australianos desenvolveram um processo químico para separação dos dois grupos de cromossomas para poderem utilizar somente um deles.

Este processo químico funciona de maneira similar ao processo da fertilização natural, onde um dos grupos de cromossomas dentro do óvulo é rejeitado para utilização do grupo presente no espermatozóide.

Para já os cientistas não têm a certeza que os embriões criados por este processo se desenvolvam, a menos que sejam colocados num útero para ver se desenvolvem ou não. Testado para já em ratos, os cientistas esperam nos próximos meses terem mais dados para confirmar a viabilidade desta técnica.

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