A empresa produtora de medicamentos Eli Lilly divulgou os endereços electrónicos de pacientes, que sofrem de doenças como depressão, bulimia e comportamentos obsessivos-compulsivos, de acordo com o Washington Post.
O facto deveu-se a um erro no envio de um e-mail, no dia 27 de Junho, endereçado a mais de 600 pessoas, subscritoras de um serviço on-line prestado pela empresa, que tinha como objectivo recordar aos utilizadores a ingestão de medicamentos, como o Prozac.
Estas mensagens foram, durante dois anos, enviadas individualmente, mas algo correu mal, quando a Lilly enviou a mensagem, anunciando o fim do serviço. A missiva electrónica dirigida a todos os participantes incluiu a lista de todos os destinatários.
A empresa, através da sua porta-voz Laura Miller, já declarou que o facto deveu-se a um erro infromático, adiantando que a companhia já tomou medidas para que a falha não volte a acontecer, nomedamente a interrupção temporária do envio de mensagens a doentes.
O deslize da companhia farmacêutica já suscitou uma reacção por parte da The American Civil Liberties Union (ACLU), que questionou se o incidente violou as leis de privacidade ou qualquer legislação respeitante aos dados dos consumidores.
Barry Steinhart, director da ACLU, e Christopher Chiu, analista de legislação sobre Internet, consideram que a Eli Lilly efectuou práticas desleais.
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