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Internet em Portugal é cara Tarifários dos telemóveis vão mudar PT quebra promessa com novas tarifas | |
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T E C N O L O G I A | Índice Notícias Artigos | |
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17/05/2001 - Ana C. Vieira | Enviar por email Versão impressora | |
Telefonar em Portugal sai caro | ||
![]() Portugal encontra-se bem posicionado na lista dos países com telefonemas para particulares mais caros do mundo ocidental, de acordo com um relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico), a que a Agência Lusa teve acesso. Com efeito, Portugal ocupa a quarta posição nas chamadas de telemóveis e a quinta na rede fixa. No mesmo estudo, as telecomunicações portuguesas só conseguem uma referência mais positiva no preço das chamadas empresariais. Nesta análise, Portugal conseguiu o oitavo lugar, tanto no serviço fixo como no móvel. No outro extremo situam-se os países nórdicos, aqueles que praticam os preços mais baratos. Assim, a Islândia lidera nas chamadas fixas, enquanto que a Noruega ocupa o lugar cimeiro no que se refere ao serviço móvel. De volta a Portugal, no período entre 1998 e 2000, o preço médio de um pacote de serviços telefónicos residenciais, que incluem chamadas internacionais e para a rede móvel, além das chamadas locais, caiu dez por cento, para 73 mil escudos, enquanto no segmento empresarial a queda foi de 25 por cento, para 159 mil escudos. Mas a maior descida verificou-se nas chamadas internacionais, que viram o seu preço médio por minuto cair 32 por cento, para 115 escudos. Portugal está, também, na lista negra no acesso à Internet, situando-se entre os dez países com os preços mais elevados, apesar de os custos terem caído mais de 30 por cento em 2000, face ao ano anterior. No horário normal, considerando um máximo de 40 horas de acesso à Web por mês, Portugal tem a sétima tarifa mais alta entre os países OCDE. O preço médio de acesso à Internet na OCDE caiu 29 por cento, para 66,14 dólares, no horário normal, e 27 por cento, para 46,20 dólares, no horário económico, entre 1999 e 2000. Em Portugal, a queda foi mais acentuada, 38 por cento, para 77,24 dólares, no horário normal, e 30 por cento, para 57,75 dólares, no horário económico. Na sua análise sobre os desenvolvimentos do sector nos seus 30 estados-membros, a OCDE conclui que estes foram impulsionados pela Internet, o comércio electrónico e a consequente necessidade de oferecer acessos de banda larga a preços atractivos. No entanto, aquela entidade alerta para a lentidão das mudanças essenciais. A responsabilidade pela situação cabe às entidades reguladoras dos mercados, à dificuldade de desenvolvimento de redes de comunicações alternativas e aos consumidores, que têm dificuldade em abandonar os operadores que os serviram durante décadas.
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