De acordo com um estudo da Middleberg Euro RSCG, os jornalistas norte-americanos aumentaram drasticamente o uso da Internet nos últimos sete anos, nomeadamente para pesquisa de informações para as suas notícias, procura de novas fontes e comunicados de imprensa.
O estudo anual, que é realizado desde 1994 e que é baseado num inquérito efectuado a um universo constituído por 500 jornalistas de vários órgãos de comunicação social, indica que 98 por cento dos inquiridos ligam-se à Internet pelo menos uma vez por dia, gastando, em média, 15 horas por semana para ler e responder a e-mails.
Quanto às vantagens do uso generalizado da Internet como instrumento de trabalho, os jornalistas apontam para uma maior facilidade na busca de fontes de informação, uma melhoria na qualidade dos seus trabalhos e, principalmente, um maior contacto com os seus leitores (mais de 70 por cento dos inquiridos usa regularmente o e-mail para responder a comentários e questões dos seus leitores).
Mas nem tudo se afigura fácil na utilização da Net por parte dos jornalistas. De facto, o estudo mostra que setenta e um por cento dos inquiridos queixa-se da falta de formação especializada para o seu uso, nomeadamente a forma de encontrar sites mais específicos que não são fáceis de encontrar nos motores de busca tradicionais.
Outro aspecto salientado pelo estudo da da Middleberg Euro RSCG é o facto de, por vezes, os jornalistas não confirmarem correctamente as suas fontes, podendo relatar rumores que vão encontrando na Web. Esta situação também pode ocorrer quando os jornalistas utilizam o e-mail para realizarem entrevistas, se pensarmos na facilidade com que se consegue falsificar uma identificação.
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