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Estas ventoinhas microscópicas foram elaboradas por cientistas da Universidade do Colorado, e são suficientemente minúsculas para caberem na cabeça de um alfinete, tendo as suas pás um comprimento que não atinge os 0,5 mm.
Segundo os dados revelados pela revista New Scientist, a ventoinha foi construída com oito pás cortadas a partir de uma fina placa de silício, que por sua vez estão presas a um cubo central por uma espécie de dobradiça.
Para conseguir a inclinação de cada uma das lâminas, os cientistas utilizaram pequenas gotas de solda sobre as pequenas placas de ouro localizadas nas extremidades das dobradiças. A tensão exercida pela solda sobre o ouro forçou as lâminas, dando-lhes a inclinação necessária para funcionar no conjunto da hélice.
A ventoinha é impulsionada graças a um conjunto de placas, sendo uma delas uma base de silício localizada na parte central da ventoinha, e uma segunda placa sobre a qual está montado o conjunto. Aplicando uma tensão alternada à base de silício e à outra placa, as forças electrostáticas fazem com que esta última se movimente para cima e para baixo, sendo este último movimento responsável pela rotação da ventoinha.
Quando aplicada uma tensão com frequência de 2 KHz, a ventoinha consegue rotações na ordem dos 50 a 180 rotações por minuto.
Os próprios inventores desta ventoinha pensam que ela possa vir a ser utilizada não só para a refrigeração de hardware, assim como para a propulsão de pequenas máquinas, ou até como bombas que impulsionam produtos químicos em minúsculos chips utilizados em análises químicas.
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