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A alteração genética de macacos pode vir a generalizar-se para o estudo de doenças que afectam os humanos, uma vez que os primatas possuem características muito semelhantes as do homem proporcionando melhores resultados quando do estudo de possíveis tratamentos a doenças como cancro, diabetes, Parkinson e Alzheimer.
Na opinião do Professor Gerald Schatten, do Centro de Pesquisas de Primatas do Oregon, ''até agora a utilização de ratos geneticamente modificados contribui muito para o estudo de doenças que afectam os humanos. Mas existe uma grande diferença entro os roedores e o homem que só a utilização dos macacos poderá eliminar''.
Para provar a viabilidade desta tecnologia, cientistas do Centro de Pesquisas de Primatas modificaram geneticamente um macaco ao qual deram o nome de Andi (o contrário do inglês ''Inserted DNA''). Antes da fertilização do óvulo, os cientistas introduziram um gene extra, com o objectivo de dar a cor verde a alguns tecidos do macaco quando este é exposto a luz ultravioleta, demonstrando assim o funcionamento da tecnologia.
No entanto a utilização dos macacos não será muito fácil, uma vez que a sua utilização é, em certo nível, condenada em muitos países. Mesmo um estudo da Comissão Europeia revelou que muitos dos cientistas que utilizam macacos em experiências ainda não têm a certeza da eficácia da utilização de primatas alterados geneticamente.
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