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Os fabricantes de PCs estão a baixar os preços dos seus produtos num esforço para superarem as fracas vendas que se registaram durante a quadra natalícia. Alguns analistas, ouvidos pela Reuters, prevêem mesmo uma autêntica guerra de preços para o primeiro trimestre de 2001.
Apesar de os dados sobre as vendas ainda não estarem apurados, o que é facto é que houve quebras significativas nas vendas, explicadas em parte pelo receio demonstrado por parte dos consumidores norte-americanos, talvez à espera de um ano de 2001 em que terão que ''apertar o cinto''.
Assim, e de acordo com Peter Christy, director da Jupiter Media Matrix, é previsível uma verdadeira guerra de preços entre os fabricantes de computadores pessoais, com o objectivo de escoarem os seus produtos antes que fiquem ultrapassados.
No entanto esta tarefa também não se afigura nada fácil dado que a maioria ainda considera que os PCs comprados no final da década de 90 continuam a dar conta do recado. Para além disso existe uma expectativa bastante grande em torno de novas capacidade de vídeo e áudio a surgirem na Web, pelo que os consumidores pensam duas vezes antes de fazerem o ''upgrade'' aos seus equipamentos.
A Compaq, maior fabricante de PCs do mundo, já deu os primeiros ''tiros'' nesta guerra, com uma lista de abatimentos e descontos nos seus produtos vendidos on-line, para além da oferta de baterias extra para os portáteis ou impressoras.
A Dell seguiu os passos da sua rival e nalguns produtos, como é o caso do portátil Latitude CS Ultramobile, que vem equipado com um processador Pentium III e com 128MB de memória, está a fazer descontos de 20 por cento (este portátil custa 345 contos!).
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