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Segundo um estudo levado a cabo pelo IAB (Internet Advertising Bureau) e pela PricewaterhouseCoopers, as receitas publicitárias on-line ascenderam aos 2.1 mil milhões de dólares no segundo trimestre deste ano, contra os 1.95 mil milhões registados no primeiro trimestre, o que representa um crescimento de 8.8 por cento entre os dois períodos. Comparativamente ao segundo trimestre do ano de 1999, as receitas cresceram 127.3 por cento.
De acordo com o estudo, foram as empresas de bens de consumo que lideraram o investimento publicitário on-line (30 por cento), seguidas da indústria informática (17 por cento), serviços financeiros (15 por cento) e media (9 por cento). Acrescenta ainda que os banners continuam a ser a forma mais utilizada para passar publicidade na Internet.
Rich LeFurgy, presidente do IAB, afirmou à CNet que ''a principal conclusão a retirar do estudo é que a publicidade on-line continua viva e de boa saúde''.
O estudo vem contrariar posições assumidas por alguns analistas que defendiam uma quebra no mercado publicitário na Internet durante este ano, devido à queda dos preços das acções das empresas tecnológicas e de Internet e também ao fecho de alguns projectos de e-business.
Para os responsáveis pelo estudo, o crescimento das receitas publicitárias deve-se essencialmente ao dinamismo dos anunciantes tradicionais, que começaram a deslocar parte dos seus investimentos para o novo meio.
Tom Hyland, presidente da PricewaterhouseCoopers New Media Group, defende que os grandes beneficiários deste crescimento foram os grandes sites e portais. ''O dinheiro segue o tráfego gerado'', afirmou Hyland.
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