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As três empresas que obtiveram as licenças para a terceira geração de telemóveis (UMTS) em Espanha, nomeadamente a Telefónica Móviles, Airtel Móvil e a Amena, não estão a gostar da possível mudança de planos do governo em relação ao critério da atribuição das licenças.
Devido aos baixos lucros obtidos pelo governo com a venda das licenças em Espanha, quando comparado com os lucros em outros países, o governo pretende instituir uma taxa anual de manutenção, ou então considerar um tarifário com limitação de preços para que os consumidores espanhois não venham a pagar mais caro pelas ligações devido ao investimento das empresas em licenças UMTS no estrangeiro nomeadamente na Alemanha.
Segundo a secretária geral da Telefonica Moviles, Maria Luis Rodrigues, ''essas mudanças de critérios do governo não vão ajudar em nada no investimento das empresas, que acabarão por se sentir inibidas em investir devido a regulamentações imprevisíveis''.
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