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Cientistas da Universidade de Rochester estão a elaborar um processador que tem a capacidade de se auto configurar consoante as necessidades do software que está a correr. Desse modo, enquanto faz o processamento, o chip adapta-se à necessidade do software, promovendo um menor consumo de energia.
David Albonesi, assistente no departamento de engenharia eléctrica e de computadores daquela Universidade, elaborou um modelo que chamou de Complexity-Adaptive Processing (CAP), que monitora a exigência de um software em particular e adapta o funcionamento do processador de acordo com isso.
A solução encontrada pelo cientista reside na manipulação da memória cache por parte do processador. Basicamente, os processadores actuais utilizam dois tipos de memória cache com tamanhos fixos. No entanto diferentes programas exigem diferentes tamanhos de cache para correr.
Deste modo o CAP ajusta o tamanho e velocidade do cache para o software, reduzindo não só o consumo energético como também o tempo gasto na busca da informação alojada no cache.
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