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| Um vídeo que verifica se o utilizador está aborrecido e passa determinadas cenas para a frente, ou desliga-se quando o utilizador adormece. | |
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| 7/07/98 - Pedro Balbis | Enviar por email Versão impressora | |
| MIT investiga computadores com emoções | ||
Os computadores de hoje são máquinas lógicas e frias. Não precisam de ser assim, diz Rosalind Picard principal responsável por esta investigação.
Apesar de parecerem ideias tiradas de 2001 Odisseia no Espaço de Stanley Kubrick, onde o famoso Hal demonstrava sentimentos, este tipo de computadores não estão assim tão distantes, pelo menos, é para isso que Rosalind Picard do Massachusetts Institute of Technology's Media Lab está a trabalhar. Apesar de ainda em fase experimental e ainda longe da produção de massas, já foram desenvolvidos computadores capazes de interagir com as nossas (do utilizador) emoções. Para isso esses computadores utilizam sensores biorítimicos ligados ao corpo do utilizador e micro cameras que gravam as expressões faciais e a partir dai criam vários perfis emocionais. Usando esses padrões o computador pode ajustar-se. Na prática isso pode servir (por exemplo) para comandar um vídeo que verifica se o utilizador está aborrecido e passa determinadas cenas para a frente, ou desliga-se quando o utilizador adormece. Entre os projectos em desenvolvimento encontra-se um sistema de educação que detecta os níveis de interesse ou frustração dos alunos. O software ''percebe'' sensações como tédio, ansiedade, confusão ou interesse, e a partir desses dados muda o rumo da aula. Segundo a directora do projecto ''a ideia é melhorar a vida das pessoas, e não controlá-la.'' Alguma desta tecnologia já está a ser parcialmente utilizada por fabricantes de carros para detectar se o condutor está a ficar com sono. Rosalind Picard já editou um livro sobre este assunto de seu nome ''Affective Computing'' que está disponível na nossa livraria.
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