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Pesquisadores da Universidade de Cambridge no Reino Unido, criaram ratos que comem mais que os seus congéneres normais, mas que conseguem permanecer com o mesmo peso. Segundo os pesquisadores, pode estar nesta experiência a solução para os problemas de obesidade de muitas pessoas ao poder vir a ser desenvolvida uma terapia similar para os humanos.
Através de alterações genéticas, estes ratos passaram a produzir uma maior quantidade de uma proteína humana que transforma os alimentos em energia, evitando o seu armazenamento como gordura.
Segundo o chefe da equipa que realizou as pesquisas, Dr John Clapham, os ratos tiveram uma grande produção dessa proteína, denominada UCP-3, nas mitocôndrias das células musculares.
As mitocôndrias são estruturas responsáveis pela produção de energia nas células, basicamente convertendo a energia contida nos alimentos no ''combustível'' químico utilizado pelos animais denominado ATP (trifosfato de adenosina).
A produção extra de proteína UCP-3 faz com que os ratos gastem mais energia, com os seus corpos a produzirem mais calor num processo que aumenta o metabolismo, possibilitando aos roedores a ingestão de maior quantidade de alimentos do que um rato normal.
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