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Na esperança de criar cadeiras de rodas para deficientes que possam ser comandadas por impulsos eléctricos gerados pelos músculos, estudantes criaram um carro conduzido por uma barata.
Jeff Bloomquist e Steven Bathiche estudantes da Universidade de Washington criaram um carro comandado por uma barata. A barata colocada na frente do carro tem um eléctrodo ligado aos seus músculos das asas. Quando os estudantes sopram sobre a barata, ela inicia aquilo que pensa ser o inicio do voo e imite impulsos eléctricos que por sua vez são interpretados por um microprocessador colocado no carro. Com o deslocamento do ar causado pelo movimento do carro a barata prossegue assim o seu voo simulado.
Mas como as baratas apenas voam por pequenos períodos de tempo o condutor foi substituído por uma traça. Depois desta substituição de condutor as experiências prosseguiram. Os progressos não abrandaram, e Jeff Bloomquist e Steven Bathiche conseguiram mesmo que a traça controlasse a velocidade e direcção do carro.
Bloomquist e Bathiche não antevêem dificuldades na passagem deste conceito para os humanos, até porque os impulsos emitidos pelos músculos humanos são bem mais fortes do que os dos insectos, pelo que não necessitam de amplificação.
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