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Ao apresentar cerca de 14 milhões de contos de lucro no segundo trimestre deste ano, a Yahoo surpreendeu o mercado.
Os resultados do segundo trimestre, anunciados pelo Yahoo, vieram aliviar um pouco a pressão que existia sobre as empresas da Nova Economia, que nos últimos dias tinham registado quebras acentuadas no valor das suas acções.
A quebra era justificada pelos receios dos investidores relativamente à perda de receitas publicitárias das principais empresas a operar na Internet.
No segundo trimestre de 2000, a Yahoo obteve um resultado líquido por acção de 12 cêntimos de dólar. As previsões mais optimistas não admitiam mais de 11 cêntimos por acção. A subida das acções da Yahoo (que fecharam ontem nos 105 dólares) impulsionaram a subida do índice Nasdaq (índice bolsista norte-americano relativo às empresas de novas tecnologias) que atingiu o valor mais alto dos últimos três meses, ganhando 3,6%.
Também em Portugal, as acções de empresas de novas tecnologias reagiram favoravelmente ao anúncio dos resultados do Yahoo, com excepção da ParaRede e da PT Multimédia.
Para Tim Koogle, director-geral da Yahoo, os resultados acima do esperado devem ser atribuídos à expansão global da empresa, que tem apostado em mercados onde a utilização da Internet cresce a taxas mais elevadas do que nos Estados Unidos.
O Yahoo anunciou 680 milhões de ''page views'' por dia em Junho, contra 625 milhões em Março, e tem 155 milhões de utilizadores registados, contra 125 milhões em Março.
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