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Foi apresentado ontem um pequeno disco de metal que consegue armazenar informação analógica por um período de milhares de anos.
A fundação norte-americana Long Now Foundation apresentou no domingo o Rosetta, um pequeno disco de níquel que, segundo os seus responsáveis, consegue armazenar 350 mil páginas de textos e imagens, com uma longevidade que se situa entre os dois e os dez mil anos.
Trata-se de um arquivo linguístico de longo prazo, com um programa de tradução que permitirá recuperar a informação contida no disco, independentemente da língua em que foi gravada. Neste caso o termo ''língua-morta'' (como o latim) deixa de ter sentido.
Para os responsáveis da fundação, o novo disco - financiado pela Lazy Eight Foundation e desenvolvido pela empresa Norsam Technologies - procura contornar algumas deficiências encontradas no armazenamento de informação, nomeadamente a instabilidade verificada no armazenamento digital de informação.
O Rosetta foi apresentado numa conferência onde foram discutidas novas formas de armazenamento de informação que permitam a sua compreensão num futuro longínquo.
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