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(Lusa) - Dois investigadores do Instituto Weizman, em Rejovot, próximo de Telavive, descobriram um método que vai permitir, através de equipamento electrónico, transmitir odores ''ao vivo'' nos meios de comunicação.
Os responsáveis pela descoberta são os cientistas David Harel, da Faculdade de Ciências da Computação e Matemáticas, e Doron Lancet, um bioquímico que dirige o projecto israelita do genoma e desenvolve investigações sobre o sistema olfactivo.
O jornal israelita ''Haaretz'' noticiou hoje que a descoberta, descrita como ''comunicação olfactiva'', vai permitir aos utilizadores experimentarem odores através de computadores, televisões, telefones e ecrãs de cinema.
Os cientistas Harel e Lancet, em colaboração com o empresário Eli Fisch, vão formar uma empresa, a SenseIT, que se propõe distribuir o primeiro ''sensor olfactivo'' até final do ano.
Apesar de já existirem sensores que reconhecem e produzem odores, habituais na indústria de perfumes, a novidade consiste na capacidade de ''capturar'' os odores e transmiti-los electronicamente.
A ideia partiu de uma técnica semelhante à utilizada na fotografia e na impressão, em que se utilizam as cores básicas para ''capturar a imagem'' e imprimi-la, embora o processo seja mais complexo no caso do odor, uma vez que o nariz humano possui entre 500 e mil receptores.
Aquilo que os dois investigadores conseguiram foi criar uma fórmula capaz de ''traduzir'' o sentido do olfacto.
Harel explicou que, através de um ''olfatómetro'' avançado, que reproduza os odores, dentro de três ou quatro anos a comunicação olfactiva tornar-se-á banal.
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