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As negociações entre a Microsoft e o Departamento de Justiça americano foram encerradas, após quatro meses de esforços infrutíferos do juiz mediador.
A Microsoft e o governo norte-americano estavam em negociações para evitar a conclusão do julgamento, que agora vai ser inevitável. Segundo vários analistas a Microsoft foi a principal responsável pelo falhanço das negociações pois não abdicou de certos pontos que impediram o acordo.
O julgamento que opõe o Departamento de Justiça norte-americano à Microsoft estava em mais um ''intervalo'', sugerido pelo juiz, num esforço derradeiro de negociações entre ambas as partes para evitar a conclusão do julgamento. O juiz que preside ao caso já emitiu as suas conclusões de facto, ou seja, aquilo que o juiz considera ter realmente acontecido e de seguida o juiz emitirá as suas conclusões de lei, ou seja, dirá como a lei se aplica sobre os factos já apurados (na prática o veredicto).
De lembrar que antes do julgamento ter início, e já no seu decurso, ambas as partes estiveram em negociações para obter um acordo fora do tribunal, mas não chegaram a qualquer acordo.
O Departamento de Justiça levou a Microsoft a tribunal alegando práticas monopolistas por parte do gigante de software.
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