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  23/12/99 - Lusa Enviar por email   Versão impressora
Empresa portuguesa fornece NASA
 
  (Lusa) - Uma empresa de Coimbra vendeu à NASA, Agência espacial norte-americana, uma ''ferramenta'' que permite testar em terra até que ponto a tecnologia utilizada nos satélites é capaz de suportar os raios cósmicos do espaço.

O ''Xception'', assim denominado porque ''gera situações excepcionais no sistema'', foi desenvolvido pela Critical Software durante cerca de dois anos, transformando num produto comercial os 10 anos de investigação na área do Departamento de Engenharia Informática (DEI) da Universidade de Coimbra.

João Gabriel Silva, presidente do DEI, disse em conferência de imprensa que o principal problema com que os satélites se deparam no espaço é o impacto dos raios cósmicos, que, apesar de nem sempre estragarem o computador, deterioram a informação.
''O Xception simula o impacto do raio cósmico, trocando bits dentro do computador'', explicou o responsável, acrescentando que o objectivo é fazer ''um teste o mais exaustivo possível, para que o risco de falhas seja aceitável'', porque, uma vez no espaço, muito dificilmente o satélite será recuperado para reparar avarias.

Entre as vantagens do injector de falhas, que irá ser utilizado pela NASA no projecto REE (Remote Exploration and Experimentation), estão ''a grande precisão de teste, a excelente simulação de perturbações reais, o melhoramento do sistema e a correcção de bugs'', referiu João Gabriel Silva.

O presidente da Critical Software, João Carreira, espera que a ferramenta desenvolvida a partir dos resultados da investigação levada a cabo pelo Grupo de Sistemas Confiáveis do DEI funcione como um primeiro contacto que futuramente abrirá novas portas.

Para já, o contrato celebrado há cerca de um mês com a NASA é ''relativamente limitado'' - tem a duração de quatro meses - tendo a empresa de Coimbra a responsabilidade de adaptar o ''Xception'' a alguns requisitos particulares da Agência espacial.
No entanto, os responsáveis estão optimistas quanto ao futuro, considerando que ''se este (contrato) correr bem, é praticamente certo que outros virão atrás dele''.

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