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(Lusa) - O início do último ano do milénio aproxima-se e factores psicológicos ou desconfianças mais concretas levam cidadãos norte-americanos a tomar precauções: alguns estão a esvaziar contas bancárias e a guardar dinheiro em casa.
Não parecem temer um cenário apocalíptico de fim do mundo, mas defendem-se contra os sobressaltos que poderão enfrentar se os sistemas informáticos se desorientarem em consequência do chamado bug do ano 2000 (Y2K), um problema relacionado com a mudança da data de 19(99) para 20(00).
As instituições bancárias consideram que o desafio que lhes coloca o bug do ano 2000 é agora mais psicológico que técnico, mas os consumidores temem que possam existir ainda microprocessadores que em 1 de Janeiro de 2000 troquem a data com a de 1 de Janeiro de 00 (1900) e, neste caso, recusem qualquer nova instrução.
Nos Estados Unidos já é sensível o movimento dos que vão armazenando dinheiro em casa. Na Ásia, os bancos centrais decidiram mandar imprimir mais dinheiro para enfrentar um eventual excesso de procura com o aproximar da passagem de ano.
A autoridade monetária de Hong Kong, por exemplo, anunciou que vai aumentar a liquidez em 150 por cento até final do ano.
Directores de sistemas informáticos em empresas norte-americanas, mais sensíveis aos problemas potenciais que o Y2K pode levantar, aconselham os particulares a terem no final do ano uma liquidez que lhes permita enfrentar pelo menos quinze dias de despesas normais.
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