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(Lusa) - Uma mão no volante e outra no telemóvel multiplica o risco de colisão e nos primeiros cinco minutos de conversa o perigo é maior, em causa está, principalmente, o desvio de atenção do condutor.
Um estudo canadiano citado pelas autoridades francesas indica que telefonar ao volante multiplica por quatro o risco de acidente. Nos primeiros cinco minutos de conversa o risco é seis vezes maior.
Os dados que permitiram tais conclusões foram recolhidos ao longo de 14 meses junto de 699 condutores da região de Toronto (Canadá). Os autores, que lograram a publicação do levantamento no New England Journal of Medicine, afirmam que telefonar ao volante é tão perigoso como conduzir após a ingestão da quantidade máxima de álcool permitida por lei.
Concluíram também que os sistemas ''mãos livres'' não oferecem qualquer vantagem em termos de segurança, uma vez que o que está principalmente em causa é o desvio da atenção do condutor. Admitem contudo que, após o acidente, ter telemóvel permite prevenir mais rapidamente os serviços de socorro.
A prevenção rodoviária francesa editou no início do Verão um panfleto alertando para os perigos de telefonar ao volante intitulado: ''conduzir ou telefonar, é preciso escolher''.
As autoridades francesas revelaram que mesmo assim, só em Paris, autuaram em Julho 1.526 condutores surpreendidos a telefonar enquanto conduziam, mais 134 do que no mês anterior. Em Portugal, a coima aplicável por utilizar o telefone enquanto se conduz é de cinco mil escudos.
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