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10/08/99 - Lusa | Enviar por email Versão impressora | |
SOHO: Projecto de observação solar | ||
(Lusa) - Os cientistas podem ter conhecimento antecipado de que o Sol emanou protuberâncias susceptíveis de interferir com as comunicações, graças ao projecto SOHO, de que faz parte o Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra (OAUC).
Segundo o astrónomo João Fernandes, algumas destas protuberâncias - uma espécie de erupções emanadas para o espaço pelo Sol - podem chegar à Terra e prejudicar as comunicações. Mas graças ao SOHO, um satélite virado para o Sol que assegura a sua vigilância contínua, os cientistas podem ter conhecimento, cerca de uma hora antes, da chegada destes fluxos anormais de energia à Terra. A sua passagem é assinalada pelo satélite, colocado entre o Sol e a Terra, e esta informação é transmitida a um centro nos Estados Unidos. A vigilância das protuberâncias é uma das vertentes do SOHO, um projecto das Agencias Espaciais Europeia (ESA) e Norte-Americana (NASA). O SOHO (Solar Observation and Heliosferic Observatory) é constituído por uma rede de núcleos científicos internacionais, em torno do satélite de observação solar, que transmite informação mais precisa (sem interferências da atmosfera terrestre) sobre o Sol. De acordo com João Fernandes, astrónomo do Observatório de Coimbra, além dos estudos da atmosfera solar, o satélite permite também o conhecimento da coroa solar, uma estrutura exterior ao ''astro-rei''. No Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra, onde o ministro da Ciência e Tecnologia observa quarta-feira o eclipse solar, um espectroheliógrafo permite a captação de três imagens diárias do Sol, em três comprimentos de onda diferentes. Este aparelho, que permite obter imagens monocromáticas do Sol, foi instalado em 1912 no observatório. A sua componente óptica tem sido actualizada e, em 1926, iniciou-se um trabalho sistemático de observações diárias do astro. Referindo que o Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra se encontra na ''vanguarda do estudo solar'', João Fernandes lamenta, no entanto, o número reduzido (dois) de especialistas em Astrofísica a trabalhar na instituição.
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