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05/05/2000 - José Borregana | Enviar por email Versão impressora | |
Como evitar vírus na Internet | ||
Embora os vírus informáticos existissem antes da Internet ter a popularidade que tem hoje, foi na Internet que encontram um meio perfeito de propagação. A forma repentina com que o vírus ILOVEYOU se espalhou por todos os cantos do globo (em apenas 24 horas), e a rapidez com que surgiram variantes destes vírus, reforça a importância de se estar informado quanto aos perigos do mundo informático e da necessidade de seguir as normas mínimas de segurança informática. Actualmente existem várias estirpes de vírus informáticos que usam a Internet como forma de se multiplicarem, como foi exemplo o conhecido e medonho vírus Melissa, o primeiro vírus deste género a ter grande impacto na Internet no passado recente. Erros fatais Os vírus na Internet podem causar avultados prejuízos nos computadores e redes informáticas contaminadas, que podem ir desde perdas irreparáveis de dados até a compromissos de segurança. Mas os vírus informáticos não atacam sem que sejam activados por ''mão humana''. Existe sempre a ''mãozinha'' de um utilizador mais descuidado ou inexperiente para que este problema surja e nos cause grandes dissabores. No caso do ILOVEYOU o erro fatal deveu-se à maioria dos utilizadores abrirem inocentemente o ficheiro .vbs anexo a um email, exibindo no tópico a expressão ''I Love You'', contaminando o seu sistema operativo Windows e reenviando o vírus a todos os emails da lista de endereços do popular programa Outlook da Microsoft. A abertura de ficheiros anexos recebidos na correspondência electrónica é desde há muito considerada uma prática de alto risco pelos peritos de segurança informática. O ILOVEYOU não é tecnicamente um vírus, mais um worm, ou seja é um programa que se propaga a si mesmo através de uma rede de computadores, aproveitando automatismos do sistema operativo e que em alguns casos (como do ILOVEYOU) pode ter instruções maliciosas além da capacidade de reprodução. Um vírus propriamente dito é um ''parasita'' que se reproduz introduzindo-se em outros ficheiros ao passo que o worm é um programa totalmente independente. Falhas de segurança O ILOVEYOU não é tecnicamente um vírus e sim um worm : um ficheiro que se propaga a si mesmo através de um computador ou rede de computadores, semelhante em muitos aspectos ao nefasto Melissa que infestou no ano passado o mundo informático, só que mais agressivo e eficaz: em vez de se utilizar apenas os primeiros 50 endereços de correio electrónico do gestor do Outlook para se reproduzir utilizou todos, e em simultâneo espalha-se via IRC enviando via DCC o ficheiro de contaminação (sendo necessário aceitar e abrir o ficheiro para ser contaminado). O ''sucesso'' que o vírus ILOVEYOU obteve deveu-se essencialmente a dois factores:
Os erros repetem-se Apesar dos constantes alertas acerca do perigo de executar um ficheiro em ''attachment'' recebido por email, não só de ficheiros executáveis como em formatos .vbs ou .js , e do historial de problemas de surtos de vírus e aparecimento de programas troianos, de tempos a tempos uma nova praga assola a Internet. Vírus como o Melissa tiveram vários descendentes embora nenhum tenha tido tanto impacto como o ILOVEYOU. Os perigos Os danos ainda não contabilizados deste surto de vírus são enormes para muitas empresas e particulares. Em casos recentes com problemas semelhantes houve mesmo fábricas obrigadas a fechar portas para resolver os problemas do sistema informático. O perigo é real é que a resolução deste tipo de problemas é muitas vezes difícil. Os principais fabricantes de anti-vírus já lançaram novas definições para detectar o ILOVEYOU mas uma vez que o ILOVEYOU não é tecnicamente um vírus (é um worm), alguns anti-vírus apenas o detectam e não o removem por completo tornando o processo de remoção algo difícil para a maior parte das pessoas. O ideal é cumprir um pequeno número de regras básicas que evitam este tipo de problemas. Combate preventivo A melhor forma de combater os vírus no seu computador ou sistema informático é, à imagem da medicina, tomar medidas preventivas evitando a contaminação para não ficarmos ''doentes''. Nessa medida é imperioso não ter comportamentos de risco (ficheiros de que não se conhece a origem ou para que é que servem) e vacinar-se atempadamente (utilizar anti-vírus e actualizá-los frequentemente). Os cinco mandamentos de segurança Se seguir estes procedimentos não terá nada a temer no que respeita a vírus informáticos que chegam por email.
É importante desmistificar alguns MITOS muito frequentes:
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