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Este jogo tem uma história baseada no romance Planeta dos Macacos de Pierre Boulle publicado pela primeira vez em 1963
 
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  19/10/2001 - Armindo Silva Enviar por email   Versão impressora
Planeta dos Macacos
 
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Aproveitando o recente lançamento cinematográfico do ''remake'' do Planeta dos Macacos, a Ubi Soft juntamente com a Fox Interactive lançam o jogo de acção Planet of the Apes. A história é baseada no romance de Pierre Boulle, publicado pela primeira vez em 1963, e cujo primeiro filme foi produzido em 1968, onde participou o conhecido actor Charlton Heston.

De volta ao Planeta dos Macacos

Apesar da versão do filme que há bem pouco tempo estreou nos cinemas, a história do nosso jogo Planet of the Apes tem lugar no mesmo planeta do filme original (1968), que no caso era a nossa querida Terra alguns milhares de anos no futuro.

Será nessa ''futura'' Terra habitada por macacos onde, acidentalmente, irá parar uma missão espacial que tinha como objectivo a exploração do espaço. A tripulação, constituída por três astronautas, acaba por passar por uma anomalia que os leva até ao futuro.

Ao despenhar-se na Terra, um dos astronautas acaba por morrer, o segundo desaparece misteriosamente e o terceiro acaba por ser capturado por ''estranhos'' macacos, sendo colocado numa prisão a aguardar o fim certo. É na pele deste astronauta que entramos no jogo, tentando encontrar uma solução para deixar este planeta de símios.

Fugindo aos macacos...
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O jogo começa com a nossa personagem numa cela, localizada no complexo médico dos macacos, onde o ambiente sugere possíveis experiências médicas nada agradáveis. Apesar de estarmos presos, curiosamente conseguimos encontrar uma chave que nos abre a porta, que foi possivelmente deixada por um misterioso benfeitor.

Mas ao sair da cela é quando começa a ''brincadeira'', pois temos de enfrentar o primeiro Macaco numa luta mano-a-mano. Ao vencer este primeiro guarda, teremos a possibilidade de ficar com um bastão, não tendo que lutar de mãos vazias, apesar de outras armas que vão ficando disponíveis ao longo do jogo.

Os combates não são muito complicados, pois com alguma facilidade conseguimos levar os nossos inimigos ao chão. Eles também não contribuem muito contra isso, uma vez que a inteligência artificial dos macacos controlados pelo PC não parece ser grande coisa, pois não conseguimos notar grande táctica por parte dos mesmos.

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Em termos de desenvolvimento, vamos percorrendo cada um dos níveis tendo de ultrapassar obstáculos, subir escadas, saltar para alguns sítios, situações semelhantes a jogos dentro do estilo de Tomb Raider.

Mas o jogo não se resume ao combate com os famigerados macacos, pois em cada nível há um puzzle que necessita de ser solucionado, na maioria das vezes para lhe garantir a passagem para o nível seguinte. Para resolvê-lo, o jogador terá de encontrar determinados objectos que se encontram espalhados ao longo do nível. Isto contribui para adicionar uma componente de aventura, equilibrando a componente acção que é predominante.

Gráficos e som
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Planet of the Apes é jogado na perspectiva de terceira pessoa, com a câmara a mudar de posição enquanto deslocamos a personagem pelo cenário, um esquema já bastante conhecido noutros jogos. Entretanto, a equipa da Visiware (empresa que desenvolveu o jogo) implementou um sistema que torna a nossa personagem transparente quando a câmara se posiciona por trás e próxima dela.

Deste modo a silhueta da personagem não nos bloqueia a visão, o que é bastante útil principalmente em situações de combate com inimigos, onde a câmara muda de posição muitas vezes e algumas delas por trás do nosso astronauta.

A elaboração gráfica dos níveis não está má, mas torna-se um tanto monótona, por vezes, devido à utilização predominante de tons cinzentos e sombrios que não têm grande modificação quando passamos de um cenário para o outro. Todavia, podemos dar um desconto à equipa de produção do jogo, que talvez tentasse caracterizar o ambiente de vida dos nossos amigos macacos, em cenários que se apresentam envelhecidos e com aquele aspecto de muito usados.

O trabalho de vozes no jogo não é nada de espectacular, mas serve perfeitamente para localizar o jogador através das sequências cinemáticas que aparecem em alguns momentos do jogo. Pela conversa dos símios, fica quase sempre patente o seu desprezo pela raça humana, uma característica marcada tanto no romance como no filme.

Algumas macaquices
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Planet of the Apes não apresenta nada de novo a não ser a temática em torno do conhecido filme. Um jogo ao estilo de Tomb Raider de certo modo bastante linear e que é bem capaz de não suscitar grande entusiasmo, principalmente devido à falta de possibilidade de salvarmos o jogo durante os níveis, ou seja, se morrermos temos de fazer tudo de novo.

Apesar deste contratempo (salvar o jogo), a sua curva de aprendizagem é rápida e a dificuldade média fazem deste título um jogo fácil e que não viverá muitas horas no disco duro do jogador.



Gráficos Som Interesse Total
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Autor: Ubi Soft
Sistema recomendado: Pentium II 400 MHz, Windows 95/98/ME, 64 MB de RAM, 350 MB de disco
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