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  04/09/2001 - Rui Marques Guerra Enviar por email   Versão impressora
Sangue produzido em laboratório
 
  Sangue produzido em laboratório

Um grupo de cientistas da Universidade do Wisconsin publicou, hoje, um estudo onde é divulgado o mecanismo que controla o desenvolvimento de células estaminais embrionárias de seres humanos em células sanguíneas.

O estudo, publicado na revista The Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), pode constituir o primeiro passo para um dos maiores desejos da comunidade médica, e não só, que é a criação de sangue em laboratório.

Até ao momento, e com este método, apenas tinha sido possível desenvolver células sanguíneas a partir de células estaminais de ratinhos, que se comportam de forma diferente das humanas.

A técnica utilizada consistiu em cultivar, no laboratório, células estaminais humanas (têm duas características: o poder de reproduzir-se durante muito tempo sem se diferenciar; a capacidade de produzir células progenitoras de transição, com uma limitada capacidade proliferadora, das quais deriva uma variedade de linhas de células altamente diferenciadas) até que estas se transformassem em células precursoras hematopoiéticas (células capazes de darem origem a colónias dos vários tipos de células sanguíneas).

Em seguida, os cientistas juntaram alguns factores de crescimento e conseguiram obter colónias de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas sanguíneas, idênticas às produzidas na medula óssea dos seres humanos (apresentavam os mesmos marcadores bioquímicos, ou seja, as mesmas moléculas presentes na superfície da célula).

O estudo foi elaborado por um equipa liderada por Dan Kaufman e incluía ainda James Thomson, um dos dois cientistas que primeiro conseguiram isolar células indiferenciadas humanas, em 1998.

Esta descoberta poderá servir não só para combater a crónica falta de sangue nos hospitais mas também como aplicação terapêutica, em casos de leucemia e mielomas.



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