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  08/06/2001 - Rui Marques Guerra Enviar por email   Versão impressora
TVDI: o dia seguinte
 
  TVDI: o dia seguinte

Ora, 30 contos de jóia, três contos de mensalidade pelo serviço, cerca de 3.500 escudos pela assinatura normal da TV Cabo, acesso à Internet grátis mas só durante seis meses. Com estes valores, chegaremos à tão esperada ''massificação''?

Depois da pompa com que foi anunciada ontem, 7 de Junho, o serviço de Televisão Digital Interactiva, via rede cabo, e o primeiro no mundo assente em tecnologia da Microsoft, torna-se necessário ''descer à terra'' e procurar perceber o caminho que este serviço inovador irá percorrer.

Em primeiro lugar, os clientes que pretenderem o serviço terão de dispender inicialmente 30 mil escudos de ''jóia'', que podem ser pagos em duas vezes (é cobrado na primeira e na terceira factura). A pronto há um desconto de mil escudos.

A mensalidade do serviço está dividida ao meio: 1.500 escudos pelo serviço da TV interactiva e 1.500 escudos pelo aluguer da set-top-box (a caixa, desenvolvida pela Octal TV, que, na prática, é um computador que corre software Microsoft TV Advanced por cima do sistema operativo Windows CE e que é instalada juntamente com um comando à distância e um teclado).

Por outro lado, o acesso à Internet é gratuito nos primeiros seis meses da modalidade de aluguer da set-top-box, mas, surpresa das surpresas, posteriormente será cobrada uma prestação adicional à referida anteriormente, e cujo valor não foi adiantado. Este facto causou alguma estranheza dado que se esperava que o acesso à Internet fosse parte integrante do novo serviço. Se a tudo isto juntarmos o acesso à Internet de banda larga disponibilizado pela TV Cabo, o Netcabo, que custa sete mil escudos por mês, já temos uma factura bem preenchida.

Se acrescentarmos o preço dos canais codificados (Telecine 1 e 2, Sport TV, Sexy Hot e Playboy TV), então sim estamos com uma factura, se bem que opcional nalguns casos, que não me parece acessível ao comum dos portugueses.

Para além disso, a opção de compra da set-top-box só será possível a partir de Setembro mas o seu preço ainda não está definido. O que se sabe é que existirão esquemas de financiamento ao dispor dos clientes. Aos clientes que já tenham optado pelo aluguer será descontado o valor entretanto pago. Nos primeiros meses, as caixas terão dois modelos ao mesmo preço: um com disco rígido, que permite a gravação de programas (entre 10 a 20 horas), e outro sem gravação digital. No futuro, a gravação será opcional.

Todas estas questões parecem ir um pouco contra a ''massificação do serviço'', defendida pelo presidente da TV Cabo, Graça Bau. Apesar disso, a TV Cabo espera atingir o break-even dentro de três anos, mesmo não tendo referido o investimento total que irá efectuar no novo serviço.



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