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O governo da Noruega cancelou um contrato com a Microsoft, onde a empresa de Redmond era o fornecedor exclusivo de software para os computadores das instituições governamentais daquele país.

A decisão do governo norueguês está relacionada com a sua insatisfação com as condições contratuais da Microsoft, que dava à empresa um monopólio sobre o fornecimento de software ao governo.

Uma das razões desta insatisfação, também apontada por várias empresas, está relacionada com a taxa de assinatura regular cobrada pela Microsoft pelas actualizações de produtos mesmo que não sejam necessárias.

Além disso, o governo norueguês entendeu que, com o cancelamento do contrato, haveria um aumento da competição, tanto no sector público quanto privado, podendo vir a surgir alternativas interessantes e com menor custo, segundo opinião do Ministro do Trabalho e Administração Victor Norman, em comentário publicado pelo jornal Aftenposten.

De acordo com um estudo da Comissão Europeia, é aconselhado às administrações europeias que partilhem software open source, com o intuito de reduzir os gastos com a tecnologia de informação que deverão ter um aumento de 28 por cento este ano, atingindo valores em torno dos 6,6 mil milhões de euros.