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Teleweb não fecha mas está à venda

A Teleweb não fechará as suas portas mas está à venda. Este é um dos cenários apontados por Henrique Telhado, presidente do Grupo Finantel , que detém a maioria do capital da operadora. Numa conferência de imprensa destinada a divulgar os resultados de 2000 do Grupo, Henrique Telhado afirmou que o Grupo irá, em 2001, concentrar-se no negócio da distribuição (cadeia de lojas Ensitel, a Ensil Brasil, Mobifin e a CSAT) e contemplou uma possível venda e redução dos seus activos nas áreas das telecomunicações e Internet. Esta nova orientação estratégica já se está a fazer notar numa redução de efectivos da Teleweb (dos 170 trabalhadores no final de 2000 não foram renovados, durante o último mês, os contratos de 20 a 30 pessoas) e irá passar também por cortes nos custos de comunicação e na construção de antenas de telecomunicações. Quanto a uma possível venda da Teleweb (e também do semanário Euronotícias ), Henrique Telhado disse que todos os cenários estão ainda em aberto. A venda estará ligada à intenção da FirstMark Communications , accionista de referência da Teleweb, em desinvestir no capital da empresa, devido à alteração do seu core-business . A venda poderá ser total ou parcial mas o problema é que ''há escassez de meios financeiros'', disse Telhado. Foram feitos contactos com vários grupos de telecomunicações nacionais e estrangeiros e, para já, a espanhola Retevision parece ser a empresa que está melhor colocada na mesa das negociações. Quanto ao Euronotícias, e pelo facto de tal como a Teleweb não ser considerado um activo estratégico, também está à venda, esperando-se apenas ''boas propostas''. A Teleweb apresentou prejuízos na ordem dos 2,72 milhões de contos, em 2000, enquanto que os prejuízos do Grupo Euronotícias ascenderam a 461 mil contos. No primeiro trimestre de 2001, as vendas do Grupo Finantel alcançaram os 3,82 milhões de contos.

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