A privacidade no e-mail utilizado pelos empregados nas empresas continua a ser alvo de grande discussão, uma vez que acabam por ser levantadas dúvidas a respeito do direito que as empresas têm de verificar os e-mails mandados a partir das suas instalações.

No Reino Unido, esta discussão continua acesa. Esta semana, representantes do Institute of Management afirmaram que, segundo a legislação dos direitos humanos britânica, a empresa que proibir o envio de e-mails e chamadas telefónicas pessoais aos seus empregados pode ser alvo de processo judicial.

Segundo comentários de representantes da instituição em entrevista à BBC, ''um empregador não tem o direito de exigir o telefone pessoal de um empregado, a menos que esteja especificado no contrato de trabalho que é obrigação do empregado estar disponível para além das horas normais de trabalho''.

A instituição afirma ainda que esta violação por parte das empresas coloca ainda em causa o que diz a Declaração Universal dos Direitos Humanos, onde um indivíduo ''não deve estar sujeito a interferências na sua família, no seu lar, privacidade, e na correspondência, tendo direito a protecção legal contra tais actos''.

Outras instituições britânicas também se manifestaram a favor dos direitos dos empregados. Mas segundo a Confederation of British Industry, ''por vezes as necessidades comerciais têm de abrir um precedente a estas legislações''.

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