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  09/07/2001 - Rui Marques Guerra Enviar por email   Versão impressora
Cresce o 'Big Brother' nas empresas
 
 

Um estudo da Privacy Foundation mostra que cerca de um terço dos trabalhadores norte-americanos ''on-line'' vêem o seu e-mail monitorizado diariamente. Não é novidade, mas dá que pensar.

De acordo com os dados apresentados, cerca de 35 por cento do total de 40 milhões de trabalhadores ''on-line'' norte-americanos vêm o seu e-mail vigiado.

O estudo baseou-se nos relatórios financeiros de empresa que vendem deste tipo de software de monitorização. Para monitorizar o uso da Internet, o software mais popular é o Websence, enquanto que o MIMEswepper é o programa mais utilizado para vigiar os e-mails.

Que as contas de correio electrónico dos trabalhadores de todo o mundo são vigiadas não é novidade para ninguém, mas o que dá que pensar é que os valores da Privacy Foundation dizem respeito a uma vigilância diária.

Ainda recentemente, outro estudo, publicado pela American Management Association, indicava que quase 80 por cento dos empregados viam o seu e-mail ser objecto de alguma monitorização.

Outro dado interessante é que o custo desta vigilância constante é bastante baixo (cerca de 10 dólares por empregado) pelo que as empresas conseguem instalar uma espécie de ''Big Brother'' nos seus escritórios a um preço diminuto.

A questão do controle dos e-mails ''já tem barbas''. A própria legislação sobre o assunto não é clara, nomeadamente em Portugal. É claro que existem sempre dois lados da história: as empresas que não querem quebras de produtividade devido ao uso constante do seu material para uso pessoal dos seus colaboradores; e os empregados que reclamam alguma privacidade para os seus actos.

De acordo com Andrew Schulman, autor do estudo, ''o que incomoda não é a questão dos e-mails puderem ser vigiados mas sim o facto de as empresas não o comunicarem aos seus trabalhadores''.

O estudo não incidiu sobre as consequências que este tipo de monitorização tem para os empregados quando são detectados a violar as normas da empresa. No entanto, a Privacy Foundation tem actualmente em curso uma pesquisa que se debruça sobre este assunto.



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