Num fim-de-semana, o gigante Yahoo foi ''obrigado'' a rever a sua estratégia de venda de material pornográfico no seu site, depois da ''chuva'' de críticas que recebeu.

No passado mês de Dezembro, o gigante Yahoo tinha anunciado a sua entrada na indústria pornográfica ao abrir uma loja de comércio electrónico com milhares de filmes vídeo e DVDs com ''material para adultos'', intitulada ''Adult and Erotica''.

No entanto, e depois de receber críticas vindas de todos os quadrantes da sociedade norte-americana, e principalmente após um artigo publicado na edição da passada quarta-feira, dia 11 de Abril, do The Los Angeles Time, a Yahoo inverteu a sua política e anunciou, na passada sexta-feira, 13 de Abril, a remoção de uma ''grande quantidade de material pornográfico do seu site.

Também outra posição não seria de esperar, depois do Yahoo ter recebido cerca de 100 mil e-mails de protesto, a maioria deles vindo de uma campanha anti-pornografia levada a cabo pela Associação da Família Americana.

Para além disso, e reforçando a sua posição, o gigante da Internet assegurou que não irá mais aceitar publicidade a conteúdos pornográficos e disse ainda que irá colocar numa ''área restrita'', não identificada, o ''material inapropriado'' existente no seu serviço Geocities. Outra medida a tomar pela empresa será ''dificultar'' (quem sabe através de filtros ''à la'' Napster) a utilização do seu motor de busca para encontrar sites com conteúdos pornográficos.

Desde 1997, os responsáveis pelo Yahoo defendiam que apenas estavam a prestar informação aos seus utilizadores. A visualização de conteúdos pornográficos dependia da escolha de cada um. De acordo com Jeff Mallett, presidente da empresa, a mudança de política deve-se a uma maior diversidade dos utilizadores do Yahoo, situação que não acontecia no início da sua actividade.

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