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Uma sonda para a pesquisa de glaciares desenvolvida pelo Jet Propulsion Laboratory da NASA foi testada na Antártida tendo atingido uma profundidade de cerca de 1.200 metros num glaciar, recolhendo importantes dados para estudos geológicos.
Os cientistas envolvidos no projecto acreditam que esta sonda é a precursora de futuros equipamentos que serão utilizados na exploração espacial, nomeadamente na lua de Júpiter, Europa, que possui uma superfície gelada.
Na experiência feita na Antártida, a sonda conseguiu detectar indícios de rios que correm sob o gelo do glaciar, além de ter revelado que rochas e outros detritos que são ''capturados'' do solo pelo glaciar, percorrem uma distância dentro do glaciar muito maior do que se pensava inicialmente.
Utilizando luzes e duas câmaras, a sonda também detectou várias camadas no gelo, o que sugere que com o congelamento de água e outros detritos na base do glaciar tem origem uma nova camada que acaba por elevar as anteriores.
Na opinião do director deste projecto, Frank Carsey, ''a informação contida nestas camadas será de grande importância e interesse''. Será a partir da análise das camadas que os cientistas poderão tirar conclusões quanto às mudanças de direcção do movimento do gelo.
Há ainda a hipótese de se adaptarem sensores na sonda para a detecção de formas de vida no interior dos glaciares.
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