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Os kits hands-free alcançaram alguma popularidade entre os utilizadores de telemóveis visto que era suposto reduzirem a intensidade dos campos electromagnéticos emitidos pelas antenas, que se pensa serem prejudiciais ao ponto de causarem doenças.
No entanto a empresa britânica Which? já em Abril havia publicado um relatório afirmando que o nível de radiação dependia em parte da distância entre o auricular e a antena do telemóvel, podendo o valor da radiação ser triplicado quando comparada com uma normal ligação ao telemóvel.
Apesar da Which? ter chamado a atenção do governo britânico quanto a novas regulamentações que deveriam ser implementadas, o governo desconsiderou o relatório após o surgimento de pesquisas contraditórias.
Segundo Helen Parker, editora do Which?, ''segundo os nossos testes, os utilizadores não podem confiar nos kits hands-free. Estes podem tanto reduzir a radiação como aumentá-la dependendo do posicionamento do telemóvel e do kit, e não há maneira do utilizador assegurar uma posição ideal para diminuir a radiação''.
Uma das soluções propostas pela Which? era a introdução de compostos cerâmicos ou metálicos que têm a capacidade de absorver os campos electromagnéticos na porção do fio do kit hands-free que fica logo abaixo do auricular, eliminado a radiação na zona da orelha.
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