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| 22/12/99 - Lusa | Enviar por email Versão impressora | |
| Ano 2000: Portugal está preparado | ||
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(Lusa) - O ministro da Ciência e da Tecnologia garantiu que já foi feito tudo o que era humanamente possível para prevenir eventuais problemas relacionados com o bug do ano 2000.
Apesar de não existirem ainda números definitivos, José Mariano Gago adiantou que, só na Administração Pública, foram cerca de 5.000 as pessoas envolvidas na avaliação e resolução do problema e quase 10 milhões de contos o montante investido. "Só um irresponsável poderia garantir que não se registará qualquer problema", advertiu, contudo, o ministro. Por isso, referiu, estão previstos planos de contingência, testados e preparados para uma eventual implementação. A noite de 31 de Dezembro para 01 de Janeiro de 2000 apresentará o teste derradeiro, que o governo encara com optimismo e vai acompanhar ao vivo no Fórum Picoas, o local escolhido para centro operacional de acompanhamento da situação. O ministro explicou que alguns problemas atribuíveis ao bug poderão surgir apenas quando máquinas e sistemas forem de novo activados, após o fim-de-semana da passagem de ano, pelo que a estrutura de acompanhamento do problema estará operacional no Fórum Picoas até 07 de Janeiro de 2000. Tanto Mariano Gago, como o primeiro-ministro António Guterres e o ministro da Presidência Jorge Coelho vão estar na passagem de ano no Centro Operacional de Informações montado no Fórum Picoas. Em simultâneo, milhares de funcionários públicos e alguns ministros estarão a postos nos respectivos gabinetes e locais de trabalho para assegurar que eventuais problemas serão enfrentados com o plano de contingência adequado. O Centro Operacional de Informações (no Fórum Picoas) disporá de uma estrutura operacional, a zona de recolha e tratamento de informação, e de uma estrutura de comunicação, que inclui um gabinete de imprensa e uma sala de briefings. Os ministros que têm a seu cargo organismos, serviços ou empresas nos quais o impacto do bug seja potencialmente relevante estarão nos seus ministérios na noite de 31 de Dezembro e relatarão ao Centro qualquer acontecimento extraordinário. Assim, o Centro estará em comunicação permanente com os ministros, com os responsáveis das Task Forces, com o Serviço Nacional de Protecção Civil, as Forças Armadas, os Governadores Civis, as missões diplomáticas portuguesas relevantes (de países onde a chegada a 2000 seja anterior à de Portugal) e entidades de coordenação e informação semelhantes noutros países. O Centro manterá dois postos de observação permanente das informações transmitidas pela comunicação social e através da Internet.
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