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  30/10/98 - Pedro Balbis Enviar por email   Versão impressora
Antevisão de Populous: The Beginning
 
  Populous pode ser explicado numa frase: simples de aprender, difícil de dominar, princípio que é a raiz de muitos dos clássicos, e provavelmente o motivo pelo qual Populous faz parte do passeio das estrelas. Este sucesso não foi esquecido pela Bullfrog que vem agora oferecer-nos a demo da versão final de Populous The beginning que sairá em 1999.

A história de Populous
Lançado para PC em 1990, pouco depois foi criada uma versão para Amiga, Populous foi um brisa de ar fresco no mundo dos jogos, isto graças ao conceito de ''tempo-real'' e um design brilhante (pelo menos para a altura).

No primeiro Populous, nós assumimos o papel de um deus, podendo escolher o caminho do bem ou do mal. No entanto, apesar de sermos deuses, a unica forma que tínhamos de ajudar os nossos seguidores era indirectamente, através do controle de poderes que nos permitam alterar a geografia do terreno ou criar desastres naturais como terramotos, trovões ou tornados. Com estes poderes podíamos ajudar os nossos seguidores, ou (ainda mais divertido) destruir os seus inimigos. A nossa capacidade para criar estes cataclismos dependia directamente do mana (utilizado em grande numero de jogos para representar poder ou energia) disponível. A quantidade de mana era determinada pelo número de seguidores que temos.

Em 1993, a Bullfrog lançou Populous II, que ficou aquém das expectativas dos fãs do jogo, pois não aprofundava o seu conceito, ficando-se apenas por um, (esta moda vem de longe) ''remake''. Na altura a Bullfrog estáva mais interessada em desenvolver outros jogos, alguns dos quais se viriam a tornar também clássicos, como Syndicate, Magic Carpet ou Theme Park. Enquanto isto os mais viciados na simplicidade de Populous ficariam pacientemente à espera, por uma verdadeira sequela.

O inicio
Agora, todos os que ficaram à espera vêm as suas preces atendidas, pois Populous The beginning está ai, e aparente, melhor do que nunca. As metas propostas pela Bullfrog para a terceira parte de Populous são altas, o objectivo é conseguir que Populous III atinja o mesmo nível de sucesso e de reconhecimento que teve o primeiro título da série. Apesar disto, a Bullfrog não seguiu o caminho mais fácil, optando por não se limitar a criar mais umas quantas capacidades e um melhor ''motor gráfico''.

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Porque não pensei nisso antes?
Populous III introduz um novo conceito de tridimensionalidade, o terreno de jogo é esférico, e toda a estratégia tem de ser pensada com isso em mente. Esta aproximação, vem trazer uma nova forma de olhar não só para este jogo, mas que, esperemos, seja aplicada noutros jogos. Agora a visão do jogo é feita como se estivéssemos a sobrevoar um pequeno planeta. Descrevendo órbitas sobre o planeta podemos ter uma noção de todo o terreno de jogo.

Antes podias, agora não
No primeiro Populous, deus (neste caso nós), podia intervir em qualquer local do terreno de jogo, agora e uma vez que em Populous III não somos mais do que simples shamans com pretensões a deuses, o raio de acção para os nossos feitiços está limitado, o que aumenta a componente estratégica do jogo. Outra das mudanças, foi a introdução de um (muito) maior controle sobre os nossos seguidores, podemos agora comandá-los de forma directa, enviando-os para qualquer lugar do nosso mundo, construindo edifícios, atacar um determinado inimigo, etc. Esta alteração, apesar de benéfica para os novos jogadores de Populous, pode desagradar aos que se habituaram ao esquema de jogo dos títulos anteriores.

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Mais complicado mas non troppo
Apesar de estar mais complicado, The Begining não chega aos calcanhares (em termos de dificuldade) de qualquer um dos jogos de estratégia recentes, como Age of Empires ou Seven Kingdoms, nem mesmo de um Civilization ou afins. Em Populous não temos que nos preocupar com a gestão do nosso reino, ou com recolha de alimentos ou materiais para a construção (com excepção das arvores, que são necessárias).

No rezar é que está o ganho
Para conquistarmos novos feitiços e novos edifícios (e consequentemente novas unidades), temos que rezar para uns templos capazes de nos transmitir esse conhecimento, no entanto, e quando em single-player, são raras as vezes onde é imperativo adquirir esses conhecimentos, no fim de contas a conquista do mundo está apenas nas nossas mãos. No entanto, e como é obvio, mais conhecimento nunca foi uma coisa má.

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Um vs. outros
Se o objectivo é tornar Populous: The beginning, num muito bom jogo, não podiam faltar (nos tempos que correm) as capacidades multiplayer, pelo que todas as habituais formas de competirmos contra outros foram tomadas em conta: IPX, TCP/IP, modem, e através de um serviço gratuito criado para o efeito pela Bullfrog que permite desafiar outros jogadores para jogos pela Net. Os mais aventureiros nestas coisas de jogos multiplayer online, não ficaram surpreendidos por este serviço, no entanto foram acrescentadas algumas melhorias às habituais formas de desafiar os amigos para jogos na Net, que incluem a possibilidade de saber qual o status (pontuação, jogos efectuados, estatísticas) do nosso oponente. Este serviço permite ainda configurar com bastante detalhe o jogo para multiplayer, activar apenas alguns feitiços, criar feitiços especiais, forçar a utilização da mesma resolução para todos os jogadores envolvidos, desta forma todos jogam com a mesmas condições. Para além disso foi tida em conta as ligações mais lentas, a Bullfrog garante que funciona bem com um modem 28800.

O fim do inicio
Populous The beginning, é na nossa opinião um dos mais promissores jogos que nos passou pelas mãos desde há algum tempo. Bons gráficos, inovador, simples, desafiante. Tudo o que é necessário para criar um clássico. Pode-se dizer que melhor que Populous, só mesmo outro Populous.
Sistema recomendado:
200MHz Pentium com 32MB RAM, DirectX 6.0
18.3 MB Download »»




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