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AoE é um jogo excelente, não por ser inovador, mas pela qualidade gráfica e som, suficientemente bons para nos divertirmos a ver os bonequinhos a (des)construir qualquer coisa. | |
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31/03/98 - Pedro Balbis | Enviar por email Versão impressora | |
Age of Empires | ||
![]() Age of Empires (AoE) cobre o período desde 5000 A.C. até 800 D.C. e doze civilizações que governaram o mundo nessa época. O objectivo deste jogo é guiar uma destas civilizações através de 5800 anos de evolução. Novidades As influências deste jogo são claras, Warcraft 2 e Civilization, até porque um dos responsáveis pela produção do jogo é o n.º 2 de Civilization e ex-braço direito de Sid Meir. A componente estratégica é relativamente simples e talvez fique aquém do que os mais fanáticos pela estratégia estariam à espera. O grau de adição é incrível, graças a um interface simples, aliado a bons gráficos e uma banda sonora de fazer inveja a qualquer filme épico daqueles que passam na época de Natal. Como vêm as novidades não são muitas, apenas um compromisso entre bons gráficos e alguma estratégia. Civilizações Cada civilização tem a sua cultura própria, e a escolha do povo é um factor importante em qualquer jogo de AoE. Por exemplo os Hititas são especialistas na construção de torres de guarda e na domesticação de elefantes, os Sumérios tem como capacidade especial as suas quintas, que produzem o dobro comida, em relação aos outros povos, e só mais um exemplo, a civilização Shang cria cidadãos por apenas 35 pontos de comida em vez dos usuais 50. Estas diferenças vão-se acentuando com o decorrer dos anos. Avançando Com o passar dos anos, impõem-se a necessidade de evoluir em termos tecnológicos. Para isso é necessário acumular alguns recursos, e ter construídos pelo menos dois edifícios da Idade em que nos encontramos. Inicialmente, podemos construir, apenas, os edifícios básicos, e que nos permitem acumular os recursos, desenvolver algumas áreas tecnológicas e criar algumas defesas. Relativamente a unidades, elas dividem-se em duas categorias, as militares, e as dos cidadãos. Estes últimos, podem executar várias tarefas para garantir que temos os meios de subsistência necessários. Apanhar pedra, ouro, recolher frutos, pescar, caçar e cultivar são algumas das tarefas indispensáveis para construir uma civilização forte. Para além disso, estes cidadãos são ainda responsáveis pelas (re)construções dos edifícios. Os militares, não fazem mais do que a sua tarefa, defender ou atacar. Um pormenor importante é o facto de mais do que uma unidade (militar ou não) poder executar a mesma tarefa, por exemplo para recolher a carne da caça, convém enviar mais do que um cidadão pois a carne estraga-se, e afinal a união faz a força.
O esquema de funcionamento do AoE é relativamente simples e vão ver que facilmente se apercebem de como é que a coisa funciona. Os edifícios, dividem-se também em dois grupos: aqueles que produzem alguma coisa (unidades militares, barcos de pesca) e permitem fazer upgrades às unidades já existente, e aqueles que apenas permitem o desenvolvimento de certas áreas tecnológicas, ou melhoramentos na produção das já existentes. Tudo começa com o centro da cidade, tipo a câmara municipal lá do sitio, esta é responsável pela criação de mais cidadãos, necessitando de comida para tal tarefa. Outros edifícios chave são o granary, que serve para recolher alimentos (frutas e verduras das quintas) e o storage pit onde se guardam todos os outros recursos (madeira, ouro, pedra) estes devem ser usados perto do local onde esses recursos se encontram, para tornar o tempo de transporte menor.
AoE permite-nos escolher vários tipo de jogo. Em Single Player temos: Random Map (o nome fala por si); Campaign onde temos tarefas e objectivos definidos (sem duvida o mais indicado para começar) ; e Scenario onde podemos escolher um cenário pré-defenido ou criado por nós no Scenario Builder. Em multiplayer temos opção para LANs IPX ou TCP/IP, ligação por modem e ainda através do Internet Gaming Zone. Relações perigosas Estas coisas só têm piada se houver outros, sejam eles pessoas ou seja AI (inteligência artificial), como tal, a forma como mantemos (ou não) boas relações com as outras civilizações em jogo é muito importante. Existem três estados de coexistência: aliado, neutro, ou inimigo. Os povos aliados, não nos atacam e vice-versa, permitem partilha de recursos e de alguns conhecimentos (exploração) e ainda trocas comerciais, usando para isso barcos de trocas. Quando em neutro, as nossas unidades só atacam unidades militares desse povo e não os cidadãos. Em inimigo, está visto, é a guerra total. A mudança de um estado para outro por vezes é difícil, e é necessário alguma diplomacia (à quem lhe chame lamber botas), por exemplo no caso de estarmos a ser atacados e querermos passar para aliados desse povo, teremos que dar alguma coisa em troca, ouro, comida, etc. mas nem sempre os nossos desejos se tornam realidade, por muito grande que seja o suborno, opps, tributo.
As unidades militares também se subdividem em dois tipos, as de ataque directo, onde tem que haver luta corpo a corpo, e aquelas que podem atacar à distância. Dentro da segunda categoria, temos ainda duas unidades que se destacam pela sua especificidade, os barcos e os padres, podendo estes converter unidades inimigas, curar as nossas e ainda ( se já tivermos desenvolvido a religião a esse ponto) converter edifícios inimigos; acreditem que dá muito jeito. Os barcos (militares) atacam sempre à distância, utilizando, inicialmente, setas e posteriormente catapultas. Para ganhar As condições de vitória podem ser definidas pelos jogadores, ou seja tanto podemos ganhar por termos destruído o inimigo completamente ou por termos todos os artefactos(uns carrinhos que mais parecem um caixões de luxo com rodas) em jogo, ou ainda porque dominamos todas as ruínas. Resumindo e construindo AoE é um jogo excelente, não por ser inovador, mas pela qualidade gráfica e som, suficientemente bons para nos divertirmos a ver os bonequinhos a (des)construir qualquer coisa. Podia ter ido mais longe, mas não se pode ter tudo. :)
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