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Os principais operadores de telecomunicações móveis que vão disponibilizar serviços de terceira geração (3G) na Europa, têm reivindicado a introdução de alterações no regulamento das licenças UMTS, sobretudo para fazerem frente à crise que atravessa o sector.

No entanto, a Comissão Europeia (CE) tomou posição no início desta semana, referindo que as condições para as licenças UMTS não deverão ser alvo de alterações.

Numa declaração citada pelo Financial Times, a CE recusa igualmente prolongar a duração das referidas licenças, uma medida que iria permitir aos operadores ganharem algum tempo antes do arranque dos serviços comerciais 3G.

Para as autoridades comunitárias, o sector de telecomunicações na Europa registou este ano um comportamento acima da tendência geral da economia, tendo atingido um crescimento de mercado de 10 por cento e resultados na ordem dos 224.000 mil milhões de euros.

Ainda segundo as contas da Comissão Europeia, os investimentos em licenças UMTS nos países comunitários ascenderam aos 110 mil milhões de euros.