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AMD em maus lençóis

Como se já não bastasse a decisão da Gateway em deixar de vender PCs equipados com o processador Athlon, a AMD veio a público anunciar o despedimento de 15 por cento da sua força de trabalho, a que corresponde cerca de 2300 trabalhadores. O crescente declínio no mercado dos PCs está a afectar o crescimento da AMD, que tem travado uma luta bem renhida com a sua rival Intel . Apesar da sua quota de mercado continuar a crescer, a decisão da Gateway representa a perda de cinco a seis por cento do total das vendas dos processadores da AMD. Depois de semelhante decisão tomada pela IBM (que deixou de vender os seus PCs equipados com processadores AMD na América do Norte e Europa), a Compaq e a Hewlett-Packard são os principais clientes da AMD. A guerra com a Intel anda ao rubro, principalmente depois desta ter baixado os preços dos seus processadores, com destaque para o Pentium 4. Mas a AMD, como sempre acontece, contra-atacou e lançou uma campanha de marketing sem fazer alusão à velocidade de relógio dos seus processadores. O objectivo é convencer os consumidores de que o potencial de um processador não está só na sua velocidade, mas sim na sua arquitectura e capacidade de processamento.

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