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Vacina contra a Sida em teste

O médico Evan Harris, deputado do Partido Liberal-Democrata britânico e porta-voz para a Saúde do seu partido, ofereceu-se como cobaia para testar um novo tipo de vacina contra o vírus da Sida. Se a experiência correr bem, a vacina irá ser testada, no próximo ano, nos portadores de HIV do Quénia.

Evan Harris faz parte de um grupo de voluntários com baixa probabilidade de contraírem a doença que farão parte do teste. A vacina, desenvolvida pela Unidade de Imunologia Humana do Medical Research Council , foi criada com base nas células-T de algumas prostitutas quenianas que apesar de estarem em contacto com o vírus continuam a ser imunes a esta doença.
Os especialistas pretendem provar que as células-T (linfócitos) devidamente ''treinadas'' são capazes de destruir o vírus HIV.

Depois de verificada a segurança e viabilidade da vacina, esta demorará cerca de 10 anos até atingir a versão final. Dadas as suas especificidades só deverá ser utilizada no continente africano, onde predomina o HIV-2.
No entanto, os investigadores esperam poder utilizar as conclusões desta experiência na produção de uma vacina contra a variante HIV-1.


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