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Bancos de células no futuro
(Lusa) - As crianças que nasçam no futuro vão dispor de um "banco de células" através da conservação do cordão umbilical e placenta congelados, garantiu o presidente do XVIII Congresso da Sociedade de Transplantes, em Roma.
"Desta forma, cada indivíduo vai dispor no futuro dos instrumentos necessários para reparar o seu próprio organismo", previu Raffaello Cortesini, pioneiro na área dos transplantes em Itália e defensor da utilização de técnicas alternativas à clonagem para a obtenção de órgãos.
"Os transplantes do novo milénio têm à disposição novos caminhos e os resultados serão surpreendentes", assegurou, defendendo as possibilidades da engenharia genética de orgãos danificados''.
Cortesini mostrou-se contrário à clonagem de embriões humanos por motivos éticos, afirmando que não podemos utilizar órgãos que foram obtidos através da morte de um ser humano.
Starzl , antigo director do Instituto de Transplantes de Pittsburgh, nos Estados Unidos, defendeu a possibilidade dos xenotransplantes (realizados com órgãos e tecidos provenientes de animais), considerando que ''em breve'' o problema da rejeição será superado.
Um dos principais temas em agenda é a clonagem, depois da proposta lançada pelo Reino Unido de permitir experiências com embriões humanos para fins terapêuticos.
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