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Telemóveis: radiações em tribunal

Um neurologista norte-americano processou várias empresas, alegando que a utilização do telemóvel lhe provocou um tumor maligno no cérebro.

Cristopher Newman, de 41 anos, exige 800 milhões de dólares de indemnização. Entre as empresas processadas destacam-se a Motorola e a Bell Atlantic .

O neurologista do Maryland acusa as empresas de não informarem os utilizadores dos elevados níveis de radiação produzidos pelos telemóveis, que alegadamente poderão causar cancro e outros efeitos na saúde das pessoas.

Norman Sandler, porta-voz da Motorola citado pela agência Reuters , negou qualquer ligação entre os telemóveis e problemas de saúde. Até ao momento nenhum estudo conseguiu provas inequívocas sobre a relação entre telemóveis e problemas de saúde.

Apesar disso, alguns fabricantes de componentes para telefones móveis já começaram a desenvolver produtos que diminuem as radiações, como é o caso de baterias que as anulam ou capas que filtram essas radiações.

Também os Governos já mostram preocupações relativamente a esta questão. O Governo britânico recomendou que todos os aparelhos contenham informações sobre os potenciais riscos que decorrem da sua utilização, enquanto que as autoridades japonesas planeiam impor restrições à emissão de radiação nos telemóveis.


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