Depois do Instituto das Comunicações de Portugal (ICP) ter suspendido a Alcazar Comunicações, a Polícia Judiciária (PJ) procedeu à detenção dos seus responsáveis, acusados de burla através da Internet.
De acordo com um comunicado, a Policia Judiciária pôs cobro, na terça-feira, às actividades da Alcazar Comunicações, acusada de montar uma rede que se dedicava a burlas através da Internet.
Foram detidos quatro arguidos, que durante um ano ter-se-ão apropriado indevidamente de 1.825 milhões de contos, uma vez que embolsavam, diariamente, uma média de 5 mil contos (25 mil euros).
No edifício da empresa (onde, de acordo com o jornal Público, foram encontradas mulheres que eram utilizadas em cenas de sexo ao vivo para posterior divulgação pela Internet) foi encontrado material informático avaliado em cerca de 200 mil contos.
Os responsáveis da Judiciária referiram que os detidos (um português e três estrangeiros cujas nacionalidades não foram reveladas) eram técnicos com grandes conhecimentos de informática.
Os mesmos responsáveis deixaram ainda uma crítica implicita ao ICP, ao afirmarem que as burlas informáticas na prestação de serviços de valor acrescentado está facilitada em Portugal pela deficiente fiscalização do sector.
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