A publicação, que nos últimos 3 anos acompanhou o crescimento, evolução e queda de muitas das empresas da chamada nova economia vê-se agora obrigada a noticiar a sua própria morte.
Nesta segunda-feira, o grupo IDG anuncia oficialmente a suspensão do The Standard Industry e o despedimento de 165 (dos 180) funcionários da revista e edição on-line.
Referência no mundo do jornalismo on-line e financeiro, o The Standard Industry (revista semanal) e The Standard.com surgiram em Abril de 98. Dois anos depois, em 2000, a publicação tinha já edições em vários países do mundo (incluindo a versão brasileira). Com sede em San Francisco, The Standard tornou-se na revista americana de maior sucesso.
Mas a principal chave do êxito do The Standard - a notícia e análise da falência das dot.com - acabou por ser também o seu coveiro. À medida que grande número de empresas desaparecia, desciam também as receitas públicitárias e o número de vendas. Muitos dos subscritores eram funcionários de companhias que acabaram também elas por abrir falência.
Em Dezembro do ano passado, a tiragem média do The Standard Industry era de 192.700 exemplares. Mas quase metade (93 mil) eram distribuidos gratuitamente. As receitas publicitárias desceram 71,5 por cento. De 14 milhões de dólares (três milhões de contos) para pouco mais de quatro milhões de dólares (880 mil contos).
No final da semana, soube-se que o jornal está no mercado à procura de compradores. Se não houver interessados abre falência.
O grupo assegura, no entanto, que a edição on-line vai continuar a ser actualizada.
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